(Giana Araújo | Coordenadora do CBAN)
Instrumentos financeiros e sua precificação são áreas de compreensão bastante obscuras e, portanto, carentes de transparência para pequenos e médios bancos e sobretudo para empresas não financeiras. Para solucionar isso, o CBAN propõe uma diretriz de boas práticas neste setor, que vise esclarecer e informar ao mercado brasileiro acerca dos procedimentos sugeridos nos documentos internacionais. Um balanço completo sobre a avaliação e o estado dos documentos internacionais e nacionais sobre o assunto foi realizado na última reunião do CBAN de 2014, no final do mês de novembro, pelo diretor de São Paulo e sócio da empresa Mark2Market, Rodrigo Amato.
Os documentos internacionais de referência no assunto são o IFRS 9 (IASB), cuja discussão do Discussion Paper já foi finalizada, e a diretriz técnica “Avaliação em Derivativos de Equity”, do IVSC, que, embora tenha alguns pontos de atenção referentes ao mercado brasileiro após as últimas reformulações propostas, irá se prestar como modelo para a diretriz nacional.
Amato ainda pretende aproveitar diversas instituições e organizações como a ANBIMA, o FEBRABAN, a ANEFAC, o IBRACON etc., reunidas em torno das discussões sobre a Resolução 4.277, de 31/3/2013, do BACEN, para a composição deste documento, como forma de torná-lo mais aceito no mercado. O objetivo é nobre: promover a maior transparência possível, entre o avaliador e o contratante, trazendo uma área que é restrita e de ultraespecialização ao “mundo dos mortais”
Uma minuta da diretriz nacional será discutida em março deste ano, juntamente com membros da CVM e da FEBRABAN, numa reunião do CBAN. Você não pode perder.