Veloce Logística estima faturamento de R$ 190 milhões em 2011

Após superar em 14% a previsão de faturamento para seu primeiro ano de operações, alcançando R$ 160 milhões em 2010, a Veloce Logística espera crescimento de aproximadamente 15% para 2011. A companhia, que atua em operações logísticas domésticas e internacionais, planeja investimentos de R$ 14 milhões em estrutura e equipamentos, e estuda aquisições de empresas como parte de sua estratégia de crescimento.

"Se fechamos 2010 com faturamento de R$ 160 milhões, devemos alcançar até R$ 190 milhões este ano. Isso deixando de lado as prováveis aquisições, apenas com o crescimento orgânico em função dos contratos que temos e dos negócios que estão entrando", afirma o presidente da Veloce, Paulo Guedes, ao Jornal do Commercio.

De acordo com o executivo, as negociações para aquisição de empresas já foram iniciadas e envolvem principalmente aquelas com foco no setor automotivo e de bens de consumo, áreas de forte interesse para a Veloce. "Com algumas companhias já assinamos contratos de confidencialidade para avaliação", informa Guedes. "É muito provável que em 2011 finalizemos algumas dessas negociações", acrescenta.

Ele destaca que o ano passado foi de consolidação dos processos operacionais da Veloce e de formação de equipe. "Trabalhamos forte para adotar um índice de performance, porque esperávamos, e esperamos, crescer monitorando a empresa de forma correta e produtiva." Segundo Guedes, os resultados de 2010 são fruto de um bom trabalho comercial de apresentação da empresa ao mercado.

A novata Veloce conquistou uma carteira de clientes que inclui companhias como General Motors, Toyota Brasil e Argentina, Fiat, Renault, Volkswagen Brasil e Argentina, SanCor e Procter & Gamble, e já contabiliza números expressivos nas suas operações. No sistema Milk Run – serviço em que são recolhidos componentes em fornecedores para entrega ao cliente –, por exemplo, foram realizadas 72 mil coletas em 18 milhões de quilômetros percorridos.

"Estamos preparados para crescer rapidamente, por meio, também, da ampliação da oferta de serviços logísticos", comenta o presidente da Veloce, destacando que, em 2010, foram manuseadas aproximadamente 540 mil metros cúbicos de peças em seus armazéns e, na área internacional, mais de 17 mil viagens foram realizadas.

Segundo ele, com quatro meses de existência a empresa precisou migrar para um centro de operações com área de 22 mil metros quadrados em Diadema, no estado de São Paulo, passando a ocupar o dobro do espaço anterior. "A Veloce também ampliou suas bases operacionais durante o ano, e o número de funcionários subiu de 460 para 493."

(Beatriz Gredilha | Jornal do Commercio)

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