A competitividade de uma organização depende de uma série de táticas e práticas de gerenciamento. Uma das principais é a gestão de riscos, especialmente em mercados com ampla concorrência e regulação feita por agências.
É importante priorizar a construção das estratégias, focando a análise e a gestão de risco. Contudo, a questão é: como conduzir o gerenciamento da melhor maneira possível, incorporando-o como um processo da qualidade? Visto que são muitas normas, diretrizes e regras, elas precisam ser compreendidas e implementadas para conferirem mais segurança, confiabilidade e eficiência à operação da empresa.
Dessa forma, a gestão de riscos na qualidade deve ser adotada como um processo que orienta a avaliação, o controle e a comunicação de riscos para a qualidade do produto em todo o seu ciclo de vida. De tal modo, é possível eliminar, antecipar e mitigar possíveis impactos que possam atingir, inclusive, a imagem da marca da empresa.
Quer saber o que é gestão de riscos e conhecer a estrutura ideal para um processo de gerenciamento de riscos? Continue lendo nosso artigo.
O que é gestão de riscos?
Primordialmente, a gestão de riscos consiste em definir, planejar e aplicar todos os recursos necessários para reduzir os impactos negativos e elevar os positivos na empresa.
Ademais, para fazer o gerenciamento, é importante saber que, de acordo com a definição técnica da ISO 9001:2015, o risco pode ter origem na incerteza de objetivos e procedimentos para determinadas atividades dentro da organização.
Sendo assim, existem dois princípios básicos do gerenciamento de riscos no processo de qualidade. São eles:
- A avaliação do risco para a qualidade deve ser baseada no conhecimento científico.
- O nível de esforço, formalidade e documentação do processo de gestão de riscos deve ser proporcional ao nível de risco.
Gestão de riscos aplicada à indústria
Nesse sentido, a indústria de alimentos e bebidas vive uma fase em que o ganho de escala é um dos pilares mais fortes para o sucesso dentro do mercado globalizado. Ainda que sua produção seja exclusiva para o âmbito doméstico, uma empresa sempre está sujeita a substitutos e concorrentes globais.
Por ser necessário trabalhar para ganhar escala, são exigidas a otimização e a utilização completa de todo o parque industrial. Com isso, aplicam-se todas as ferramentas para o aumento da produção e da produtividade. Assim, o desafio é manter a qualidade dos produtos e a segurança dos processos em um cenário de pressão constante por preço.
Logo, o controle de qualidade também precisa acompanhar o avanço da produção. Um relevante ponto positivo é a natureza dinâmica dos processos de qualidade, configurando-se como uma grande oportunidade.
Isso se deve ao fato de que o conhecimento bem aplicado alavanca o pilar da produtividade, transformando ações detectivas em correções preventivas, mitigando riscos e corrigindo desvios.
Etapas do gerenciamento de riscos
Para fazer a análise de gestão de risco, é preciso conhecer as etapas a serem seguidas. Afinal, existem várias situações que devem ser mapeadas, exigências que precisam ser cumpridas e riscos que necessitam ser mensurados e monitorados. Veja a seguir as principais etapas do gerenciamento de riscos.
Diagnóstico de riscos e avaliação de processos industriais
- Diagnóstico de riscos
- Gestão de riscos de processos
- Controle estatístico de qualidade
- Qualidade garantida
- Avaliação independente
O diagnóstico dos riscos e a avaliação dos processos de qualidade são dois passos obrigatórios para o estabelecimento das táticas operacionais da qualidade.
Nesse sentido, no mapeamento dos riscos, são analisados, classificados, quantificados e documentados os pontos críticos para a qualidade da produção. É o momento de considerar e enumerar os riscos para os produtos, para os ativos, para o meio ambiente e para a força de trabalho.
Já a avaliação dos processos de qualidade consiste em analisar a aderência das práticas de qualidade e dos respectivos controles internos para as respostas aos riscos mapeados anteriormente.
Assim, cada processo avaliado é classificado em relação ao atendimento dos objetivos. E, sempre que aplicável, apresenta-se um conjunto de sugestões de melhorias, que pode, inclusive, levar ao redesenho completo das estruturas e dos processos.
Pela descrição das atividades de diagnóstico e avaliação, nota-se a necessidade de intimidade, experiência e capacitação das equipes envolvidas, devido à complexidade e à profundidade dos tópicos abordados.
Gestão de riscos feita por quem entende do assunto
Como você pôde perceber, a gestão de riscos é muito importante para o desempenho de uma indústria no mercado. Isso é ainda mais evidente se considerarmos a alta competitividade de alguns setores, como o de alimentos e bebidas.
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