Os ativos fixos são um componente crítico no balanço patrimonial de uma empresa, essenciais para as suas operações a longo prazo. No entanto, muitas empresas têm dificuldades em tratar da contabilização e gestão desses ativos. Para ajudar a lidar com essa questão, preparamos este artigo para explicar o que são, como contabilizá-los e por que fazer uma boa gestão desses bens. Continue lendo para saber mais!
O que é um ativo fixo?
Ativo fixo é um termo contábil que se refere aos bens tangíveis ou intangíveis de uma empresa utilizados em suas operações por mais de um período contábil. Esses ativos são considerados de longo prazo e incluem itens como equipamentos, veículos, imóveis, patentes e marcas registradas. Eles são registrados no balanço patrimonial da empresa e sua depreciação é calculada ao longo do tempo para refletir seu valor atualizado.
Qual é a diferença entre ativos fixos tangíveis e intangíveis?
Ativos fixos tangíveis e intangíveis têm diferenças significativas em termos de sua natureza, mensuração e tratamento contábil.
Ativos tangíveis, como o próprio nome sugere, são bens físicos que podem ser tocados e têm valor mensurável, como edifícios, máquinas e equipamentos. Já os ativos intangíveis são aqueles que não possuem uma forma física e são difíceis de quantificar, como patentes, marcas e direitos autorais.
A principal diferença entre os dois tipos de ativos é que os ativos fixos tangíveis são mensurados pelo seu custo de aquisição ou produção, menos a depreciação acumulada, enquanto os ativos intangíveis são mensurados pelo seu valor justo ou pelo custo de aquisição, se este for menor.
Além disso, os ativos tangíveis são registrados na contabilidade como um item físico, que pode ser depreciado ao longo do tempo, enquanto os ativos intangíveis são registrados como direitos econômicos ou legais que podem gerar benefícios econômicos futuros para a empresa.
Outra diferença importante é que, enquanto os ativos tangíveis geralmente têm uma vida útil limitada e podem ser vendidos ou descartados após um certo período, os ativos intangíveis podem ter uma vida útil indefinida e continuar gerando benefícios para a empresa por muitos anos.
Como contabilizar um ativo fixo?
A contabilização de um ativo fixo envolve uma série de procedimentos que devem ser seguidos para registrar corretamente a aquisição e o uso desse tipo de ativo. O processo pode variar dependendo da legislação e das normas contábeis aplicáveis a cada país, mas, em geral, podemos seguir os seguintes passos:
Registro da aquisição
O primeiro passo é registrar a aquisição do ativo fixo no livro contábil, com o valor de aquisição e a forma de pagamento. Esse valor inclui não apenas o preço de compra em si, mas também todos os custos adicionais, como frete, seguros, impostos e taxas.
Cálculo da depreciação
A depreciação é o custo que deve ser alocado ao longo do tempo para refletir a perda de valor do ativo fixo. Existem diversos métodos de cálculo de depreciação, como o método linear, o método de unidades produzidas e o método de saldo decrescente. O método escolhido dependerá das características do ativo e das políticas contábeis da empresa.
Registro da depreciação
A depreciação deve ser registrada periodicamente no livro contábil, em geral, mensal ou anualmente, dependendo do método de cálculo escolhido. O registro deve incluir o valor da depreciação acumulada até o momento.
Baixa do ativo
Quando o ativo fixo é vendido, descartado ou não apresenta mais benefícios econômicos para a empresa, ele deve ser baixado do registro contábil. Isso envolve a eliminação do valor residual do ativo e a transferência do valor contábil restante para uma conta de perda.
Reavaliação do ativo
Em alguns casos, a empresa pode optar por reavaliar o valor de seus ativos para refletir mudanças no valor de mercado ou no desempenho econômico. Essa reavaliação deve ser registrada no livro contábil e pode levar a um ajuste no valor do ativo.
No Brasil, a Reavaliação de Ativos está vedada pelas Normas Legais e Contábeis desde dezembro de 2007, com base na Lei n.º 11.638 de 2007 (que alterou a Lei n.º 6.404/76), e pelas Normas Contábeis, na Resolução CFC n.º 1.157/09.
É importante lembrar que a contabilização de um ativo fixo deve seguir as normas contábeis aplicáveis e ser realizada por profissionais capacitados e com experiência na área contábil. A correta contabilização dos ativos fixos é fundamental para garantir a transparência e a confiabilidade das informações financeiras da empresa.
Por que é importante fazer a gestão de ativos?
A gestão de ativos é importante para as empresas por diversos motivos. Esses ativos representam um investimento significativo e são essenciais para a operação e o crescimento do negócio.
A gestão adequada permite que as empresas controlem seus custos, cumpram obrigações legais e regulatórias, tomem decisões informadas, protejam seus investimentos, melhorem a eficiência operacional e, assim, aumentem sua rentabilidade e sustentabilidade a longo prazo.
Ou seja, as empresas que investem na gestão de seus ativos estão melhor posicionadas para enfrentar desafios e aproveitar oportunidades em um mercado cada vez mais competitivo.
Credibilidade, fortalecimento da marca, atração de novos investidores, proteção contra sanções fiscais e um ambiente favorável à realização de parcerias com outros players do mercado. Esses são alguns dos benefícios que uma empresa pode usufruir quando faz a gestão de ativos imobilizados de maneira séria e eficiente.
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