Em um ambiente de mudanças organizacionais rápidas, é crucial se perguntar: você está realmente alinhado com as exigências do mercado? Pensando nisso, a McKinsey & Company lançou em abril o relatório “The State of Organizations 2023“, resultado de entrevistas com mais de 2.500 líderes e equipes de todo o mundo, com o objetivo de decifrar os principais desafios que as organizações estão enfrentando atualmente. Aqui estão os dez temas de destaque:
1. Ser mais ágil e resiliente
Metade dos entrevistados afirmou que suas organizações não estão preparadas para enfrentar futuros desafios. É importante notar que as empresas mais resilientes tiveram um retorno total para os acionistas 50% superior ao de suas concorrentes mais vulneráveis em 2020-2021, destacando a importância de agir rapidamente para lidar com fatores que afetam os negócios, tanto internos quanto externos.
2. Adoção de um modelo de trabalho híbrido
Durante a pandemia da Covid-19 (2020-2023), cerca de 90% dos gestores permitiram que seus funcionários trabalhassem remotamente em parte do tempo. Agora, quatro em cada cinco funcionários desejam manter essa flexibilidade. Portanto, é fundamental compreender suas necessidades e fornecer as condições e o suporte adequados para que possam desempenhar suas funções tanto presencialmente quanto remotamente. Investir no bem-estar dos funcionários é um passo importante para o sucesso da organização.
3. Uso da inteligência artificial (IA)
A utilização da tecnologia inteligente dobrou em média entre 2018 (1.9) e 2022 (3.8). Essa ferramenta não apenas agiliza a produção, mas também melhora o processo de vendas, dinamiza os modelos de trabalho e permite modificações estruturais com base em dados confiáveis. Portanto, a IA é um elemento indispensável para a longevidade e o sucesso de uma empresa. Ignorar seu potencial pode tornar a organização vulnerável à concorrência.
4. Novas estratégias de atração e retenção de talentos
As expectativas dos funcionários em relação à carreira e ao ambiente de trabalho estão mudando, com um foco crescente na qualidade de vida e na saúde mental. Em sete países, 39% dos entrevistados planejam deixar seus empregos nos próximos três ou seis meses. Reconhecer os valores e desejos individuais dentro da equipe é uma maneira de reduzir a lacuna entre o que os funcionários desejam e o que as empresas precisam.
5. Abordagem das lacunas de capacitação interna
Embora seja comum as empresas anunciarem a modernização de seus negócios, poucas conseguem implementá-la efetivamente. Apenas 5% dos entrevistados relataram ter uma estrutura institucional apropriada para isso. No entanto, uma integração eficaz de pessoas, métodos e tecnologia pode levar a um desempenho superior e proporcionar uma vantagem competitiva no mercado. Portanto, é crucial abordar as deficiências na capacidade operacional.
6. Utilização eficaz dos recursos humanos
A pesquisa da McKinsey & Company revela que, em muitas organizações, de 20% a 30% das funções críticas não são realizadas pelos funcionários mais competentes. Além disso, o desempenho dos melhores profissionais supera em até 800% a média dos outros colaboradores no mesmo cargo. Resolver essa discrepância, melhorando o desempenho inferior e valorizando os membros essenciais da equipe, pode resultar em economia financeira e, consequentemente, em maior engajamento na busca dos objetivos da organização.
7. Liderança eficaz em todos os níveis
Apenas 25% dos entrevistados afirmaram que os líderes de suas organizações são apaixonados pelo que fazem e inspiram seus colegas a se dedicarem da mesma forma. Isso evidencia a existência de ineficiências na gestão de pessoas. Bons líderes são disciplinados e capazes de motivar positivamente suas equipes. Esse aspecto gerencial deve ser valorizado à medida que a empresa cresce, sendo ainda mais importante em organizações complexas. Portanto, a multiplicação de líderes inspiradores é fundamental.
8. Diversidade, equidade e inclusão (DEI)
Embora 70% dos entrevistados tenham indicado que suas organizações têm como objetivo incorporar e assimilar pessoas de diferentes origens em suas equipes, apenas 47% acreditam que isso está sendo efetivamente implementado. Converter essa aspiração em prática requer atenção às oportunidades identificadas pela sociedade e a identificação de áreas de melhoria interna. A implementação de políticas DEI promove um senso de pertencimento, bem-estar e comprometimento, o que, por sua vez, reduz a rotatividade de pessoal e aumenta a produtividade.
9. Bem-estar mental
De acordo com a McKinsey & Company, profissionais que enfrentam desafios relacionados com a saúde mental têm quatro vezes mais chances de deixar seus empregos. Embora nove em cada dez empresas ofereçam algum tipo de programa de bem-estar, os resultados ainda são incipientes. Portanto, é necessário direcionar esforços para identificar e abordar sistematicamente os fatores que afetam a saúde mental, em vez de depender de soluções pontuais. Garantir um ambiente de trabalho moderado, acolhedor, seguro e respeitoso é fundamental.
10. Foco na eficiência
Um terço dos entrevistados destacou a eficácia de procedimentos e normas como uma prioridade organizacional. Além disso, cerca de 40% mencionaram que a complexidade da estrutura organizacional é uma fonte de ineficiência, enquanto um percentual semelhante apontou papéis e responsabilidades mal definidos como causadores de problemas nas empresas. Simplificar processos e equipes não significa necessariamente reduzir recursos onde são necessários, o que poderia ser contraproducente. Em vez disso, é fundamental ter uma visão clara do que contribui ou prejudica os objetivos da organização e, com base nisso, criar a melhor estrutura de atribuições, técnicas e competências.
Manter tudo em sintonia – processos, pessoas e objetivos da empresa – requer ajustes constantes. É preciso alinhar os objetivos com a forma como a empresa funciona e estar disposto a fazer mudanças quando necessário. Essa abordagem permite que as empresas se adaptem a novas situações com eficiência e aproveitem oportunidades lucrativas.
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