O fair value, em português Valor Justo, pode ser aplicado na mensuração de valor em negociações de ativos e passivos de uma organização. Entenda.
O Valor Justo pode ser aplicado em diversas formas, como em negociações, reavaliação de ativo, realização de Teste de Impairment, reconhecimento de receitas, entre outros. Além destas situações citadas, ainda pode ser usado como método de avaliação pelo valor justo, por ser de extrema importância para realizar os cálculos de ativo de uma empresa.
Na prática, isso quer dizer que ele pode ser usado na avaliação de ações, certificados de depósito de valores mobiliários, imóveis, móveis e outros bens. De outro modo, o valor justo é aplicado também em combinações de negócios, reavaliação de ativos e muitas outras operações.
Mas afinal, o que é valor justo?
Por que esse padrão de valor é tão importante em momentos de crise como a pandemia do COVID 19? Neste artigo, buscamos a resposta para essas questões. Conheça a definição do conceito, as vantagens e a importância do valor justo na avaliação de ativos. Avance na leitura deste artigo!
O valor justo define a precificação de uma empresa, ou um negócio que está à venda. Desta forma, tanto quem vende quanto quem compra deve conhecer minuciosamente o empreendimento, bem como todos os itens que estão sendo comercializados. Seja bens móveis e imóveis, a marca, clientes bem como as condições do negócio diante da economia local.
Ou seja: é uma mensuração baseada nas condições atuais de mercado e na data de avaliação. Para conseguir realizar a mensuração do ativo ou passivo, é importante considerar algumas características dos mesmos, como:
- Mercado principal e secundário;
- Localização do ativo;
- Condições de uso;
- Analisar restrições, se houver para venda e uso
Já o entendimento sobre o que realmente é valor justo, pode ser mensurado através de algumas técnicas, como:
- Mercado
- Custo
- Receita
Qual a importância para as empresas?
O termo Valor Justo é um conceito bastante utilizado de capitais, mas é adotado em diversas ocasiões inclusive por força de lei. A partir de 2007, com a Lei 11638/07, o Valor Justo passou a ser padronizado pelo CPC 46- Mensuração a Valor Justo, que define em seu ítem 9:
“Este pronunciamento define valor justo como o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data da mensuração”.
O detalhamento do que difere o Valor Justo do Valor em Uso, está no item 27, que comenta sobre a avaliação a valor justo de itens não financeiros, que diz o seguinte: “A mensuração do valor justo de um ativo não financeiro leva em consideração a capacidade do participante do mercado de gerar benefícios econômicos utilizando o ativo em seu melhor uso possível, ou vendendo-o a outro participante do mercado, que utilizaria o ativo em seu melhor uso”.
Em algumas situações específicas, cada padrão pode ser adotado. Entre os mais comuns estão o Valor Justo, o Valor em Uso e o Valor de Liquidação.
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